Nosso método
A metodologia utilizada no projeto Cartografia da Produção Jornalística Laboratorial é qualitativa, nos moldes de Demo (2000), ou seja, atenta, de um lado, aos aspectos mensuráveis da proposta, enquanto que, de outro, às nuanças reflexivas.
Dito de outra forma, buscou-se, no projeto, identificar, quantificar, descrever, mas, também, refletir sobre o objeto em questão, qual seja, os esforços laboratoriais desenvolvidos nas Instituições de Ensino Superior (IES) que dialogarem com a proposta.
Há de se considerar, ainda, a abordagem cartográfica da proposta, aqui compreendida como método de pesquisa, igualmente.
Com Prado Filho e Teti (2013), mas, também, com Passos, Kastrup e Escóssia (2009), aprendemos, desde a concepção do projeto, que se trata, o método cartográfico, de uma técnica de pesquisa que nos permite, a um tempo, a compreensão tanto espacial quanto temporal do fenômeno.
Em palavras mais simples, de uma técnica que nos auxilia tanto a identificar como a circunscrever onde se localizam, e quais as principais características, os jornais laboratório produzidos no Brasil.
O fluxo de trabalho foi ascendente; ou seja, do primeiro em direção ao oitavo passo, abaixo descritos, iniciando-se o próximo a partir do momento em que o anterior estivesse concluído e dentro do limite temporal estabelecido para o projeto – pouco mais de um ano.
Foram em número de oito as etapas:
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Formação de equipe por meio de chamamento público.
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Explicitação da proposta aos integrantes do grupo, com distribuição de tarefas.
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Período dedicado ao contato com as IES e levantamento das informações.
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Sistematização, análise e checagem dos dados coletados.
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Criação e desenvolvimento do repositório digital.
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Testagem do produto por meio de criação de versão beta do produto.
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Lançamento e publicação do produto.
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Geração de conhecimento (artigos, capítulos de livros etc.).
Importante salientar, por fim, que foram realizados, em termos metodológicos, ao longo de todo o projeto, pelo menos oito encontros presenciais, para além da apresentação em eventos como o XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom, e realizado pela UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, entre os dias 20 a 22 de junho de 2023, na Cidade de Campina Grande/PB
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REFERÊNCIAS
BARROS, Antonio; DUARTE, Jorge. (org.) Métodos e técnicas de pesquisa em Comunicação. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. LOPES, Dirceu. Jornal-laboratório:do exercício escolar ao compromisso com o público leitor. São Paulo: Summus, 1989.
LOPES, Dirceu. Jornal-laboratório: do exercício escolar ao compromisso com o público leitor. São Paulo: Summus, 1989.
LOPES, Dirceu. Para uma pedagogia do jornal-laboratório. Cadernos Posgrad - Comunicação no 1 - Cadernos de Pós-graduação da Universidade Católica de Santos. Santos: Leopoldianum, 2001.
Prado Filho, K.; Teti, M. M. (2013). A cartografia como método para as ciências humanas e sociais. Barbarói, (38), 45-59. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i38.2471
PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia Kastrup; ESCÓSSIA, Liliana. (Orgs.) Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. 207 p
SOSTER, Demétrio de Azeredo; TONUS, Mirna. Jornalismo-laboratório: práticas digitais. Disponível em: [https://www.editoracatarse.com.br /jornalismo-laboratorio-praticas-digitais/] Acesso em: [21 de setembro de 2022]
SOSTER, Demétrio de Azeredo; TONUS, Mirna. Jornalismo-laboratório: televisão. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2015.
SOSTER, Demétrio de Azeredo; TONUS, Mirna. Jornalismo-laboratório: rádio. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2014.
SOSTER, Demétrio de Azeredo; TONUS, Mirna. Jornalismo-laboratório: impressos. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2013.